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A difícil arte de educar


publicado por Vivi Tassi em

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Segundo o Dicionário Aurélio, 


Teimosia: subst. fem. Apego obstinado às próprias idéias, gostos etc; obstinação, persistência: sua teimosia o perderá.

Para mim que sou mãe, a definição é exatamente a mesma, mas o que me aflige e o dicionário não me esclarece, é como, uma criança de 2 anos e alguns meses pode ser tão teimosa, quanto um adulto que não desiste dos seus ideais, e aonde eles aprendem a ser assim ou com quem né! Será que as crianças nascem teimosas? Meu Deus, alguém me dá uma luz por favor.

Não acredito quando meu filho tão pequenininho bate o pé quando quer alguma coisa, e não volta atrás nas decisões que toma, porque se fala não, hum, esse não ele nunca mais esquece. Podemos fazer chantagem (olha que coisa feia, hahaha), tentar fazer uma troca, distrair pra tentar "enganar" ( no bom sentido), mas que nada, o que prevalece é a primeira palavra e nada mais.


Já devo ter dito isso pra vocês,  sou mãe 24 horas por dia, sabem aqueles guinchos 24 horas, hahaha, sou eu, e posso dizer o quanto é difícil educar uma criança. As vezes, diante de certas atitudes tomadas pelo Theo, me coloco a pensar onde estou errando, é um conflito dentro de nós, incapaz de ser solucionado por qualquer pessoa de fora das nossas casas, mesmo porque, uma criança é diferente da outra e tem atitudes diferentes também.

Não adianta nossas amigas contarem como foi com elas, e o que elas fizeram, nem nossas mães, tias, avós então, nem pensar, porque na época delas, os pais só olhavam para os filhos e eles entendiam o sinal. Podemos sim ter algum exemplo que nos abra os olhos, mas hoje, podemos olhar, gritar, fazer careta, imitar monstro, e nada, a teimosia continua. Esses pequeninos, tem uma personalidade quase insuportável, hahahaha, só fazem o que querem, quando querem e se querem.

E aí fica a dúvida sobre o que fazer, como agir. Sabemos que bater, nunca, conversar as vezes, não adianta, gritar, nem pensar, talvez o castigo seja a melhor forma de tentar corrigir alguma mal criação. Foi o que tentei esses dias atrás, inclusive, acho que ele anda assistindo Super Nanni escondido, hahaha, vou explicar porque! 


Na hora da raiva, defini um local e deixei meu filho, fiz tudo direitinho, era um local sem brinquedos ou televisão ligada, confesso que as vezes não me controlo, mas dessa vez eu consegui. Como ele tem 2 anos e 5 meses, deixei 3 minutos, (a regra é 1 minuto pra cada ano de vida) e para minha surpresa, não saiu do lugar até eu mandar, lógico, chorou muiiiito, mas com o coração apertado eu deixei, quando acabou, perguntei se sabia porque estava ali, e adivinhem, ele disse que sim e era porque tinha batido na mamãe, então falei que não podia fazer aquilo, que era pra me dar um abraço e pedir desculpas, o abraço ele deu, mas as desculpas... tô esperando até agora, hahaha, mas não me importei muito, ele sabia porque estava ali, e achei essa forma de tentar educar ótima.

Mas ainda ficamos muito em dúvida, sobre quando e como castigar, será que por uma simples birra, uma teimosia, uma mal criação. São tantas as vezes que chamamos a atenção dos pequenos durante o dia, que se colocássemos de castigo todas as vezes, ele já não faria efeito, temos que tomar cuidado para não exceder, porque eles acostumam e pegam nosso ponto fraco.

Fica aqui porém o meu ponto de vista, experiência ( pouca aliás ) e desabafo. E ao final desse post, concluo que educar não é uma arte, mas uma missão.

fotos: pesquisa Google













8 comments

  1. Paula Falconi

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