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Felicidade garantida por lei! Será??


publicado por Vivi Tassi em

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No jornal hoje da semana passada, assisti uma reportagem interessante e intrigante!

O senador Cristovão Buarque criou um projeto de lei (precisa ser aprovado) cujo objetivo é garantir, POR LEI, a felicidade para os brasileiros.

Seria bem interessante termos o direito, por lei, de sermos felizes né? Mas para ficar mais claro, segundo ele, essa felicidade ocorre através da garantia de que todos os direitos sociais sejam devidamente cumpridos pelo estado e governo. Se formos nessa linha de pensamento, o projeto seria bem vindo, já que nossos direitos comumente são “esquecidos”. Mas afinal, o que é felicidade e como uma lei pode nos propiciar isso? 

No âmbito de condições socioeconômicas, acredito ser impossível buscar felicidade se, pessoas desfavorecidas, lutam pela sobrevivência, pelo pão de cada dia, por condições melhores de saúde, lazer, trabalho, cultura e moradia. Se essa lei viesse para promover o acesso a tudo isso, que maravilha!! Mas acredito que não seria a felicidade e sim, a dignidade de vida!!

Por outro lado, será que esse é o conceito de felicidade? É “apenas” ter todos os nossos direitos atendidos?

Para vocês meninas, o que é ser feliz? 

Acredito que as respostas serão diversas como, ver um filho feliz (acho que responderia essa, rs), estar ao lado da família, ser promovida no trabalho, encontrar um grande amor, concluir um curso, fazer uma cirurgia plástica, colocar silicone nos seios (esse também é bom, rs), entre outras, as respostas seriam diferentes pois, para mim, ser feliz é subjetivo e mutável. Dessa forma, não seria possível criar uma lei que garantisse esse fim!

Impossível conceituar, mas totalmente possível refletir o que nos torna mais felizes, partindo do princípio que essa felicidade pode estar nos pequenos momentos, nos pequenos detalhes, de forma fragmentada e não em um “pote no fim do arco-íris”.

Não podemos cometer o erro de achar que seremos felizes “apenas” quando, por exemplo, um grande objetivo for alcançado. Os caminhos que traçamos para alcançá-los também podem ser cheios de pequenos momentos de felicidade. Se passarmos despercebidos por eles, no fim, a expectativa de alcançá-los não será proporcional ao objeto desejado, o que acarretará grandes frustrações.

Além disso, iremos olhar para trás e constatar de forma “dolorosa” outro fato: o tempo não volta jamais!

Vamos pensar nisso?

Beijos,



"Milene Mocheuti é psicóloga, 
colaboradora do Das Mariazinhas, 
fala sobre comportamento."

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  1. Guga Fernandes-Mídias Sociais

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