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"Tristeza por favor vá embora!"


publicado por Vivi Tassi em

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Quem nunca acordou sentindo-se triste, sozinha, com vontade de voltar para cama e acordar depois de uns 10 dias? Passam dias e nada de melhorar, crises de choro repentinas surgem sem explicação plausível, parece que dói até  a alma. Aí alguém lhe diz: é depressão! Sim, quem lhe disse pode estar certa! Mas nem sempre ela surge com esses sintomas, assim como nem sempre é o transtorno depressivo que resolveu bater à sua porta!



A depressão é um transtorno caracterizado por afetar o humor do indivíduo, gerando intenso sofrimento e tendo consequências sociais e físicas, afetando homens, mulheres, idosos e crianças, porém, com mais frequência às mulheres . As causas são múltiplas como, eventos externos (ex :morte de um familiar), predisposição genética, fatores sociais ou psicológicos, sendo que, muitas vezes não é possível determinar a causa com exatidão.


O diagnostico é clínico,  baseado em alguns itens, como os descritos abaixo:

- duração do sofrimento (mais de duas semanas);

 sentimentos de culpa, de solidão, tristeza profunda;

- perda de interesse por atividades diárias e que lhe davam prazer;

- dores pelo corpo sem causa médica;

- falta de cuidados com alimentação (pode haver ganho ou perda de peso), higiene e vestuário;

- apatia, cansaço, e fadiga;

- pensamentos suicidas;

- afetam os  relacionamentos sociais e familiares;

- alteração do sono;

- ataques de ira contra outras pessoas;

- ansiedade.


O tratamento é de acordo com cada indivíduo e o tipo de depressão,  em alguns casos, com psicoterapia o restabelecimento ocorre de forma eficaz.  Já em outros que podem também estar presente sintomas psicóticos (alucinações e delírios) ou que incluem pensamentos suicidas, necessitam concomitantemente com a psicoterapia de tratamento farmacológico.


O relacionamento com pessoas que apresentam esse transtorno é muito delicado,  já que a realidade é sempre distorcida pelos mesmos. Dessa forma, é importante sabermos que não se trata de “frescura” e sim uma dor intensa, muitas vezes difícil até de ser externalizada com clareza.



Assim, se vocês se encaixam nesse quadro, o caminho é procurar orientação médica para que possa ser realizado o diagnostico com exatidão. Da mesma forma, se relacionam-se com pessoas deprimidas, sua grande colaboração será doses de carinho, amor e compreensão!


Fica aí mais uma dica!



Beijos

"Milene Mocheuti é psicóloga, colaboradora do Das Mariazinhas, fala sobre comportamento cada 15 dias às quartas-feiras."

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