Hoje vamos falar de um tema bem contraditório entre pais e filhos: é possível a mãe/pai gostar mais de um filho que do outro?
A resposta pra mim, mesmo que contradizendo aos pais, é SIM!!! Mas eu substituiria a palavra gostar, pela palavra, IDENTIFICAÇÃO! Acredito sim, que existam filhos nos quais, pai ou mãe se identifiquem mais.
A relação mãe x pai x filho, inicia-se até mesmo antes da concepção, intensificando na gestação e obviamente no nascimento. Cada filho é concebido em um determinado momento, com determinada “carga” de desejos, em determinada situação econômica e afetiva do casal, e outros fatores que vão interferir nesta relação. Esses fatores já seriam suficientes para provocar uma proximidade e/ou afastamento maior entre um ou outro filho.
Associado a isso, existe a identificação, como citei acima. Como a própria palavra diz, é o mecanismo de nos identificarmos com outrém, podendo ser tanto com os aspectos positivos quanto negativos.
De forma positiva é quando características suas são reconhecidas nos seus filhos, possibilitando essa proximidade. Já de forma negativa, são essas mesmas características identificadas no outro e não são toleradas em si e que provocam esse distanciamento. Exemplificando, se um pai é autoritário e essa mesma característica está presente no filho, certamente a relação será bem conflituosa.
Vale ressaltar que todo esse processo ocorre de forma inconsciente e é valido para todos os relacionamentos.
Se você identificou-se no papel de filho, acho que temos que deixar cair a imagem de que pai e mãe são onipotentes, perfeitos e livres de sentimentos negativos. Ter essa imagem é o mesmo que buscar a perfeição. Temos que aceitar nossos pais como são, e imaginar que fazem por nós o que são capazes de fazer. Se queremos mais do que possam dar, a relação sempre será conflitiva.
Se identificou-se como mãe, livre-se da culpa! Nós erramos, mesmo quando buscamos os acertos, temos sentimentos, medos, inseguranças e limitações como qualquer pessoa. Se busca ser uma super mãe, a melhor do mundo, vai se frustrar e não reconhecerá seus acertos. O que pode buscar é o melhor de si reconhecendo erros e refletindo sobre os mesmos.
O que vale independente do seu lugar ocupado, é que ocupa um lugar na vida de várias pessoas. Busquem a aproximação com quem tem dificuldades, pois certamente vai encontrar muito de você nessa pessoa.
Fica a dica meninas, reflitam sobre esse tema e dêem suas opiniões!
"Milene Mocheuti é psicóloga, colaboradora do Das Mariazinhas, fala sobre comportamento toda semana às quartas-feiras."
[Responder
Comentário]
Não sei nem o que comentar, esse é um assunto dificil em casa!
Mesmo assim achei interessante o post, vou refletir um pouco!
Beijos!
[Responder
Comentário]
Eu acho que isso é verdade mesmo. Eu me identifico mais com meu pai, por exemplo, mas amo a minha mãe tbm...Afinidade é uma coisa natural! Acontece ou não. bjocas
Concordo com esse lance de afinidade, amo minha mãe, mais me identificava mais com meu pai.
Beijinhus
Nai
www.universoparticulardanai.blogspot.com
[Responder
Comentário]
adorei o post, Vivi!
bjss
[Responder
Comentário]
Memso não tend filhos e sedno filha única, sempre achei que teria sim preferência por determinado filho em detrimento d eoutro!
MAs já ouvi várias mães dizerem o memso que vc: o que existe são afinidades!